Consumo consciente

Como consumir consciente?

Quando comecei a me interessar por ter um guarda-roupa conciso, me deparei naturalmente com o consumo consciente. Porque né, eu queria fazer compras mais inteligentes, queria entender o que realmente gosto e o que uso pra fazer valer a pena o meu rico “dinheirinho” investido. E essa mentalidade me levou a querer saber sobre a exploração de mão de obra envolvida na cadeia do consumo e na sustentabilidade.

Quem quer ter um estilo de vida mais simples e ser mais consciente sobre suas escolhas começa a se preocupar com tudo isso, de forma bem natural, uma coisa leva a outra.

Mas não. Ninguém está aqui pra dizer que não é mais pra comprar em fast fashion, mas é importante não tapar os olhos e saber que para aquela camiseta branca chegar a arara por um preço mínimo alguém deve ter sido explorado no processo. E com certeza não foi a rede. Buscar saber a procedência dos produtos que consumimos é um passo importante no caminho de um consumo consciente. Mas aí entra também a questão de que peças de marcas 100% éticas e sustentáveis não cabem no bolso da maioria dos brasileiros. Vivemos um impasse. Claro que existem outras opções, como costureiras por exemplo, mas as fast fashion estão em todo lugar, parcelam e tem um monte de facilidades para nos oferecer. A questão está aí: a gente vai querer abrir mão dessas facilidades e ir atrás de opções mais éticas – e na maioria das vezes, mais caras – ou então não tão acessíveis quanto as fast fashions?

Uma coisa é certa. Muito melhor comprar 1 ou 2 peças na Forever 21 uma vez a cada 2 meses do que toda semana comprar sacolas e mais sacolas de roupas 100% éticas e sustentáveis, com garantia de procedência e mão-de-obra digna e bem remunerada. As meninas da Oficina de Estilo falam disso muito bem nesse post aqui.

O que temos que defender é uma mudança na lógica do nosso consumo. Temos que consumir para viver, não viver para consumir. O ideal seria um consumo pautado nas nossas necessidades, naquilo que usufruímos de verdade, mas o que acontece é que muitas vezes somos escravos do nosso próprio consumismo.

Eu estou, de verdade, tentando ser mais consciente com relação a tudo isso. E vocês, o que acham disso?

12 Comentários

  • Reply
    Maria Isabel Vieira
    23 de março de 2016 at 21:18

    Também estou mudando meus hábitos de consumo e este site ajuda muito! Parabéns!

    • Reply
      Nati Grazziotin
      24 de março de 2016 at 08:41

      Que maravilha saber isso, Maria Isabel! Uma feliz Páscoa pra você :)

  • Reply
    Bianca Zoccoli
    30 de março de 2016 at 15:05

    Oi, eu acho super válida essa sua postura.
    Eu estou começando agora a minha “mudança”, e pretendo, mais além, analisar melhor minhas escolhas quanto ao consumo.
    Comecei o armário cápsula ontem. Ainda não sei se vou conseguir, mas estou cheia de vontade.
    Seu blog é inspirador! Já estou seguindo!

    • Reply
      Nati Grazziotin
      2 de abril de 2016 at 12:41

      Que bom que está gostando Bianca! Boa sorte nessa nova fase, é uma mudança que compensa muito viu? Pode apostar!
      Beijos

  • Reply
    AMANDA ALMEIDA
    19 de abril de 2016 at 10:57

    Oi Nati, tudo bem?
    Acho essa reflexão super necessária. Infelizmente nem sempre pensamos no que está por trás de toda essa rede de fast fashion e o porquê de determinadas peças serem tão baratas. Foi por conta disso que parei de comprar o Ali, pois os inúmeros casos de exploração fizeram com que eu me sentisse mal sempre que comprasse algo. Não nego que ainda compra em fasts como Renner, CeA, Forever, mas estou tentando de verdade diminuir essa minha necessidade por compra, que está mais ligada a uma forma de escape do stress do que com a necessidade de comprar. Espero um dia conseguir e aplicar esse dinheiro gasto com roupas de uma forma mais produtiva e proveitosa.
    bjus,
    Amanda almeida

    • Reply
      Ana Paula
      8 de julho de 2016 at 18:20

      Concordo com você, Amanda, também abandonei a Ali e já estou diminuindo esta falsa necessidade de comprar. O blog ajuda muito mesmo.
      Abraço,
      Ana Paula

  • Reply
    Saone Teixeira
    6 de junho de 2016 at 10:11

    Nati, a Julia Petit fez um vídeo com a Lila Colzani (fundadora da Colcci), em forma de bate papo, sobre o assunto do post. Vale o clique!
    Só assiste com tempo porque o vídeo dura 55 min, vale até fazer uma pipoca de microondas sem óleo para acompanhar (tigela de vidro grande, 1 col (sopa) de grãos para pipoca + 1/2 col (sopa) água para cada colher de grãos, um pouco de sal (pq se colocar depois de pronto a pipoca não adere ao sal pela falta do óleo) – cobre com papel filme e faz uns 3 furos com faca – microondas por uns 6 min ou mais, deixa no microondas até o intervalo entre uma pipoca e outra ser de 2s, quando passar disso pode tirar)

    Muito obrigada pelo conteúdo do blog, sempre é interessantíssima a leitura! Estou exatamente nessa fase de consumo, as vezes me pego prestando mais atenção no verso da costura do que na estética da peça propriamente dita! hehe

    Abraço

    • Reply
      Nati Grazziotin
      6 de junho de 2016 at 15:42

      haha também sou a louca da etiqueta, Saone! Adoro olhar o material do que estou comprando. Pode deixar que vou olhar o vídeo, parece bem interessante mesmo. E com pipoca sem óleo, melhor ainda! ;)
      Bjo grande!

  • Reply
    Lilian
    30 de junho de 2017 at 20:54

    oi Nati, tudo bem?
    Onde costuma comprar suas roupas? Me identifiquei muito com o seu estilo.
    Obrigada,
    Lilian

    • Reply
      Nati Grazziotin
      1 de julho de 2017 at 18:15

      Oi Lilian, tudo bem e você? Olha, depende!
      Compro na Renner, na Damyller e quando viajo compro na H&M, na Uniqlo.
      Beijos!

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