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A gravidez e como ela mexeu comigo: os três primeiros meses
Desde que passei a querer uma vida mais simples, focada em experiências e não em coisas, ando na busca de novos hábitos. Porque são eles, os hábitos, que farão com que a gente conquiste o estilo de vida que desejamos levar.
Acontece que nesse meio tempo descobri que estava grávida (!) e aquela bomba de hormônios do início da gestação tomou conta de mim. Estava super corretinha: acordava cedo, fazia meu ritual matinal, não olhava o celular à noite, ia regularmente à academia, até que na quinta ou sexta semana de gestação, comecei com enjoos e náuseas. Nunca imaginei que ficaria tão cansada. Não podia passar uma tarde sem dormir, ao menos por uma horinha.
Quero deixar bem claro que minha gravidez foi super (foco no super) planejada e fiquei imensamente feliz com a notícia. O que ninguém nunca me contou era que nos primeiros meses a coisa não seria fácil. Pelo menos pra mim não foi. Imagine – todos os dias – sentir uma sensação de ressaca? Sono, cansaço, enjoo, náusea? Às vezes tudo isso junto. Com isso, perdi o foco. Na verdade perdi o controle sobre mim. Não tinha vontade de escrever, de ler, de pesquisar nada. Meu ânimo pra tudo desapareceu. Ao mesmo tempo que eu estava feliz por estar esperando um filho, meu corpo pedia que eu parasse. Esse foi o motivo de eu ter abandonado o blog em novembro e dezembro.
Descobri a gravidez no início de novembro, com 5 semanas, e só fui começar a ser eu mesma de novo há mais ou menos uma semana. Aos poucos as coisas passam a ficar mais concretas e os hormônios se estabilizam. Agora que estou na 14 semana, já me sinto muito melhor, com mais ânimo, disposição e energia. Coisa boa! Mas esse meio tempo não foi fácil. Eu sou muito verdadeira e não poderia deixar de vir aqui desabafar. Ainda mais porque nunca ninguém me disse que isso poderia acontecer. Eu imaginava que ficaria em estado de graça e plenitude quando descobrisse a gravidez e no início não foi bem assim.
Agradeço a paciência do Lucas, meu marido, que o tempo todo entendeu que eu precisava de calma e que tudo ia passar. Minha sorte foi que nunca senti o que algumas grávidas sentem pelo marido nessa fase, rejeição e até nojo. Eu sentia o contrário. Sentia orgulho dele, e muito carinho. Agora que tudo se acalmou consigo retomar aos poucos os meus hábitos. Aqueles do início do texto. Já consigo comer melhor (antes era só o que conseguia, o que não sentia enjoo), estou mais focada na minha rotina matinal e até comecei a meditar! Tem sido ótimo. Vou escrever outro post só sobre isso. Fui orientada pelo meu médico a não fazer exercícios, pelo menos até o primeiro trimestre – que é o período mais crítico. Esse mês tenho consulta e vou pedir se posso fazer Yoga. Já pratiquei há alguns anos e sempre quis fazer grávida.
Aos poucos as coisas vão se organizando e os hábitos se estabelecendo novamente. Voltei a pesquisar coisas para bebê, e o nosso menino já tem até nome! O Valentin chega em julho para encher a nossa casa – e coração – de alegrias.
Alguém aí já passou – ou está passando – por isso?
Sabrina
11/01/2016Nati,te entendo completamente!!!
Muitas grávidas não passam por isso,minha mãe mesmo teve três filhos e nunca enjoou.
Eu passei muito mal também.Fora enjoos,fraqueza,minha pressão é baixa e baixou mais ainda…o que me deixava sem forças ,desmaiando pelos cantos.Até para tomar banho precisava do Ayala em casa para supervisionar.Tive praticamente que diminuir o número de pacientes e atendimentos pela metade.E o pior:a culpa.Me culpava por não estar conseguindo curtir algo que esperei tanto.Me sentia incompreendida pelas amigas que estão tentando engravidar e me sentia uma “fresca” “mal agradecida”,mas realmente a sensação de ressaca constante me deixava uma “inútil” ,me sentindo super mal!Me preocupei se seria assim a gestão inteira…e ,finalmente com 12/13 semanas tudo começou a melhorar,minha rotina também voltou ao normal,mesmo hoje tendo azias,sono,muita fome,rsrs..ganho de peso,com 20 semanas já engordei 8 kg…adquirir muitas celulites,espinhas…cada vez tenho mais certeza que tudo vale a pena,nosso bebe se torna a coisa mais importante,acima de tudo.Te confesso que ainda ando preguiçosa e sem muita vontade de trabalhar,até porque passamos a investir e direcionar nossa mente é nossa energia para esse momento tão especial.Mas queria,escrevo tudo isso só para dizer duas coisas: tido mais do que nstiral,nossa vida é essa dialética sentimental mesmo …e a outra coisa é que isso passa..mas virão ainda muitos e muitos sentimentos ambivalentes é contraditórios…cada fase com suas características,belezas e medos..mas é sem duvida a maior experiência da vida,a melhor coisa do mundo!!
Parabéns pelo seu pequeno Valrntin
Nati Grazziotin
12/01/2016A culpa é a pior coisa mesmo, Sabrina! Me identifiquei totalmente, me senti “mal agradecida” e “fresca” assim como você. Tive que voltar a terapia porque achei que estava ficando deprimida! Mas no fim, quando completei 13 semanas acordei mais disposta, com mais ânimo e as coisas foram se ajeitando. A natureza é sábia, se passamos por isso deve ter sido pra proteger o bebê ou até algo maior, não sei. Ou até pra gente se preparar para o que há de vir! Muita saúde pra sua Alice! Que ela venha cheia de saúde! Beijão!
Elisandra
11/01/2016Parabéns pelo baby… Que bom que reativou um pouco da rotina e o blog…. Senti falta!
Nati Grazziotin
12/01/2016Brigada, Elisandra! E que bom que sentiu falta do blog 🙂
Sílwia Cardoso
11/01/2016Oinnn é muito amor envolvido, eu não tive enjôos na minha gestação, mas tive muitooo sono. É uma fase linda, uma emoção enorme quando começa a mexer e quando nasce, então…. Esse sentimento é indescritível, aproveite muitooo,não parece, mas passa rápido!!! Bjus e muita saúde para mamãe e bebê Valentin!!!
Nati Grazziotin
12/01/2016Sílwia querida! Que bom te ver por aqui 🙂 É um sentimento maravilhoso mesmo, saber que tem um bebezinho se desenvolvendo dentro da gente! Muito obrigada pelo carinho! Um beijão pra você e pra sua Sofia!
Fabiana
12/01/2016Que lindo Nati! 🙂
Nati Grazziotin
12/01/2016Brigada, Fabi! Beijos 😉
Fernanda Brugnera
13/01/2016Nati, eu sabia que alguma coisa estava acontecendo pra te fazer sumir do blog… Mas que maravilha esta dádiva, este presente chamado Valentin! E A minha dúvida é ele será um bebê minimalista? Hehehe beijos!!!
Nati Grazziotin
17/01/2016Pois é, Fer! Os primeiros meses da gravidez realmente me deixaram meio estranha, nem escrever conseguia! Mas que nada, agora que passou, vou tentar deixar tudo mais atualizado por aqui 😉 Com certeza será! Estou lendo vários artigos sobre o assunto. A gente sabe que como mãe de primeira viagem tendemos a exagerar nas compras pra eles, mas por enquanto não comprei nada, acredita?! To esperando ver tudo que vou ganhar e depois analiso o que vai precisar comprar. Vou contar tudo aqui, pode deixar! E como anda a vida aí em Curitiba? Beijo beijo!
Luana Clivatti
14/01/2016Eu sabia de tudo isso, mas insistia em não acreditar. Não tive enjoos, mas a indisposição e a sonolência também me atormentaram até a 12ª semana e dizem, voltar no último trimestre. Força para nós!
Nati Grazziotin
17/01/2016Diz que volta de novo, né Luana? Mas pelo menos depois teremos um presentão pra nos manter ocupadas, né? Muita força pra nós! Você está com quantas semanas? 🙂
Caren Luísa Klein
15/01/2016Parabéns pelo baby Nati…
Sempre que posso acompanho teus post’s…
Achei muito show esse, nem sempre a gente sabe o que esperar quando se está esperando, e cada um reage de uma forma diferente. Não tive essa experiência ainda, teu texto me fez imaginar…
Abração
Nati Grazziotin
17/01/2016Sorte a sua, Caren! Sei de mulheres que não sentiram nada, cada gravidez é bem particular mesmo, não adianta. Eu sofri bastante, e ainda mais pela culpa de não estar aproveitando… Mas agora tudo está melhor, vamos ver o que vem pela frente! Beijão querida
Carmela
20/01/2016Nati querida, PARABÉNS!!! Que notícia linda!
Mais um anjinho vindo à terra.
Que Deus ilumine muito tua família e abençoe toda tua gravidez. É um momento muito bonito.
Beijo grande.
Nati Grazziotin
20/01/2016Eee, tu viu que legal! Tô muito feliz, guria! Nem imagina 🙂 Muito obrigada!
Beijo beijo
Ricardo Celso
25/01/2016Que legal o post. Cada mulher passa por este momento, algumas mais fácil, outras diferente…
Minha esposa também passou por isto ano passado.
Agora nossa filha tem 10 meses. As mudanças é em outro sentido, muitas.
Gostei do nome, Valentin, o da nossa filha é Valentina!
Parabéns ao casal! 🙂
Nati Grazziotin
26/01/2016Que legal saber, Ricardo! É verdade, cada gravidez é bem particular, mesmo!
Adoro o nome Valentina 🙂 Muita saúde pra ela! Obrigada!
silvana
01/08/2017eu estou indo para o terceiro mês..e passando por essa fase terrível de mal estar ..e vontade de “nada”..muitos pensamentos……altos e baixos…..tudo má flor da pele…muito complicado…nem consegui ainda curtir nada….vontade só de ficar num canto parada até essa fase bipolar passar…
Nati Grazziotin
04/08/2017Vai passar, Silvana! Logo tudo isso passa e você entra no segundo trimestre que é a melhor fase da gravidez, pelo menos pra mim foi. Aí você vai curtir muito! Beijos
Carina
29/09/2017Cheguei na 14 semana agora. E só agora achei seu texto – que pena! Teria me ajudado tanto… me senti péssima no primeiro trimestre. E demorou muito a passar. Porque tive dores, tive gosto ruim na boca, diarréias, emagreci… estava um caco. Não conseguia curtir nada de gravidez. As pessoas falavam em enxoval e minha vontade era de gritar. Mas aí chegou o 2 trimestre e não acreditei… era como se passasse mesmo pelo portal da alegria, com unicórnios pulando, magia no ar. Tudo melhorou.
E ler textos como o seu me fazem ver que não sou uma má mãe, má grávida ou uma pessoa desregulada. É foda mesmo essa fase! Obrigada por compartilhar sua história!