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Os primeiros desafios da maternidade
Começo esse post dizendo que nada nos prepara para a maternidade. Estou em casa, lugar de onde praticamente não saí em quase duas semanas, desde que o Valentin nasceu, com a cabeça cheia de dúvidas, angústias e um constante nó na garganta.
Nos primeiros dias em casa tivemos ajuda da minha mãe e da minha sogra, e além delas tenho uma funcionária que cuida da casa e da comida, o que ajuda e muito. Fico pensando como outras mães conseguem sem essa ajuda? Além de todos os cuidados com o bebê ainda ter que limpar a casa e fazer almoço?
Confesso que até tinha uma ideia de que seria difícil, mas não imaginei o quanto. O desgaste não é só físico, é mental. Isso porque a gente chega no hospital achando que já ama o filho que está na barriga, mas sai de lá diferente, amando incondicionalmente um serzinho que até poucos dias atrás nem conhecíamos, e que vira nossa rotina de cabeça pra baixo.
Pra quem estava acostumada a pegar o carro e fazer tudo sozinha e quase não parar em casa, a vida mudou completamente, pelo menos até agora. Ontem minha mãe nos convidou para jantar na casa dela. Algo simples, como um jantar na casa da mãe, se tornou um grande evento que fiquei insegura de participar. Seria à noite, estaria mais frio, teria mais pessoas… enfim, não fomos. E que bom que não fomos. Valentin começou a reclamar e não conseguíamos o fazer dormir. Tinha mamado e mesmo assim colocava as mãos na boca, parecendo que ainda estava com fome… A mãe de primeira viagem aqui ficaria bem tensa com a possibilidade de acontecer isso na frente de outras pessoas.
Ontem coloquei um desabafo no meu Instagram pessoal e no Facebook. Recebi vários conselhos de mães que já passaram por essa fase. Foi bom. Sei que as preocupações não vão acabar, aliás elas só aumentam, mas fico mais tranquila ao saber que a gente vai ficando mais “calejada” e vai ganhando mais segurança. Ainda é cedo pra isso. Amanhã ele faz duas semanas. 14 dias com o meu bem mais precioso. Tenho que dar tempo ao tempo. Afinal, ainda estou no puerpério e nem tirei os pontos da cesárea! Aos poucos as coisas vão se ajeitando. Aos poucos vou começando a pensar em mim novamente – nem que seja um pouquinho. Faz tão bem. Só de escrever esse post já um passo.
A ideia é tentar descansar o quanto posso, me alimentar bem, sair um pouco de casa (nem que seja dar uma volta no pátio) e pensar em outras coisas senão as preocupações da maternidade, porque por mais que a gente ame nossos filhos, pensar em si é essencial para que possamos cuidar bem deles, não é?
Como vocês enfrentaram essa fase? Alguma dica pra mamãe inexperiente aqui?
Taís Ribas
28/06/2016Olá, Nati!
Achei teu blog e adorei!
Estou na mesma fase que você. Minha Teodora tem 28 dias hoje.
Esse começo é punk né?! Mas depois da turbulência tudo vai entrando nos eixos, vamos nos fortalecendo, e de repente a vida ganha outra cor! Meus dias, aos poucos, estão colorindo.
Agora estou no dilema de roupas para amamentar. Abertas, com botão, etc… Aí tem a questão do frio e acabo emaranhada em roupas e a Teodora se perde até encontrar meu seio.
Adorei seu blog e vou acompanhar.
Sou da cidade vizinha, Carazinho. Prazer em te conhecer!
Abraços pra vc e o Valentin
Nati Grazziotin
28/06/2016Oi Taís, que comentário querido! Tão bom saber que as coisas vão se ajeitando. Na verdade a gente precisa se fortalecer e ficar calma porque eles sentem tudo né? Se não estamos bem passamos isso pra eles.
Falando em roupas, aqui em casa tá do mesmo jeito. Acabo usando quase sempre as mesmas roupas, as mais confortáveis possíveis. Sabe o que eu faço pra me sentir melhor? Me maquio! Nem que seja um BB Cream, um corretivo e um rímel. Me sinto muito melhor quando olho no espelho e estou mais apresentável hehe
Vamos que vamos! Um beijo pra você e pra Teodora (aliás, que nome lindo!) 🙂
Mundominimalistablog
30/06/2016Muito interessante ler seus desabafos,não sei porque outras mulheres escondem essas coisas,bobagem né,compartilhar é bem melhor
:*
Nati Grazziotin
30/06/2016Obrigada! É verdade, acho bem importante dizer que se sentir assim é normal 🙂
Mara Coimbra
01/07/2016Oi Nati!
Quando tive a Olivia, ela ´´atrasou´´ 11 dias para nascer e minha mäe que veio para ficar 1 mês, (moro na Alemanha) acabou ficando só 15 dias. Pensei que não ia dar conta do recado, era casa e bebê e eu e meu marido! Priorizei comida e roupa e o resto só fazia quando dava. Sobrevivi, claro, rsrs, hoje ela tem 1 ano e 10 meses e estou grávida de 8 meses! De novo, outras surpresas, um pouco menos sofridas por causa da experiência que já tenho. Assim espero.
Mas muito bom saber que você pode contar com pessoas queridas para te ajudar. Alivia demais, tanto física quanto psicologicamente. E ter tempo para o bebê é o mais importante! Meu maior aprendizado foi: o primeiro ano de vida do bebê é dedicação quase integral! Depois que passa e você olha para trás, vê que passou muito rápido e vale cada segundo. Não se desespere, o tempo cuida de tudo!
Adoro seu blog, continue fazendo posts sobre maternidade, compartilhar essas experiências é fantástico!
Beijos,
Mara.
Nati Grazziotin
04/07/2016Nossa Mara, só imagino você morando fora como deve ter sido complicado! Realmente ter pessoas pra ajudar alivia bastante. Quero escrever justamente sobre essa abdicação que as mães passam nesse período, o que não acontece com os pais, né? A nossa vida muda completamente e a gente só se dá conta quando chega com o bebê em casa!
Que bom que gosta do blog, fico muito feliz!
Ahhh, adoro a Alemanha! Estive aí ano passado e tenho muitas saudades.
Bjos
RONISE
04/07/2016minha filha agora tem 1 ano e meio e o que posso te dizer é algo que minha vó de 88 anos sempre diz: TUDO PASSA. são fases e na hora do aperto parecem intermináveis, mas passam rápido. o primeiro mês é o mais punk de todos, e aos poucos vai melhorando, quando chega nos 3 meses as coisas estão mais estabilizadas e você vai aos poucos colocando as coisas nos trilhos de novo. tenha calma, aproveite cada momento e tente não se preocupar muito. curta seu bebezinho, maior delícia da vida. 🙂
Nati Grazziotin
04/07/2016Obrigada pelo conselho Ronise! É bem isso mesmo, aproveitar o momento, que logo logo tudo fica no passado e a gente acaba sentindo é saudades, até dos momentos mais angustiantes. Sabe que as coisas já começaram a ficar mais tranquilas, aos poucos tudo vai se organizando. O negócio é relaxar e curtir cada segundo com o meu filhote. Beijão
Ingue
01/11/2016Se te conforta: não pude contar com meus pais e nem com meus sogros. Com ninguém! Faxineira só consegui uma boa depois de 2 anos da Bella e cada 15 dias! E só agora, depois dos 3 anos, 1x por semana!
Pirei e foi complicado. Só respiro um pouco agora. Vivo “mendiga style”!!!! Kkkk
Nem te stressa. Muda tudo! Até casal que não brigava, passa a se desentender. Um dia tudo volta ao normal, só o tempo que não volta.
Beijos, se cuidem. Saúde é o que importa, todo resto é bobagem.
Monique Sousa
16/02/2017Oi Nati! Tudo BOM? Descobri seu blog essa dando umas fussadas por ai! Já havia lido alguma coisa a respeito de minimalismo porém agora depois do nascimento do Sebastian (meu primeiro filho) senti mais que tudo que era o momento.de mudar!
No seu post vc disse que teve ajuda de sua mãe, sogra e uma funcionária que cuida da casa! Bem o.Sebah hj já tem 5 meses e.confesso que tem horas que é difícil!!! Ele quer atenção, quer brincar e eu só quero dormir…rs!!! O começo para mim foi tenso e ainda é em alguns momentos. Somente meu.esposo está trabalhando e estamos passando por dificuldades financeiras que tem horas que é tenso!!! Mas em tudo o que tenho aprendido é que essas coisinhas.fofas vieram em.nossas vidas para nos ensinar!! O Sebastian não entende as coisas ainda, mas.posso dizer que por ele, desejo ser melhor todos os.dias!!!! Q maternidade não é fácil, pelo contrario… Acredito que todos da família deveriam passar por um treinamento antes do bebê nascer para poder lidar com esse tempo em que estamos tão frágeis!!! Mas… Vivendo.e aprendendo… Amo.seu blog… Já.virei leitora…
Grande bj
Nati Grazziotin
06/03/2017Oi Monique, adorei seu comentário, obrigada pela sinceridade.
Sim, eu sempre explico que tenho ajuda porque às vezes as pessoas olham pra gente e acham que damos conta de tudo, e não, eu não dou! Não sozinha! Admiro muito quem consegue – e quem tem que conseguir porque não tem escolha. Trabalhar, cuidar da casa, do filho, do marido… é muito difícil mesmo. Desgasta a gente. Mas eles são a nossa razão de viver né. A gente aprende muito com eles. Espero que essa fase de dificuldades passe e fique pra trás. Por enquanto te desejo serenidade pra passar por tudo isso da forma mais leve possível. Muita força aí. Obrigada, de coração.
Beijos!
Nati