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Minimalismo

Minimalismo Organização

O minimalismo e a vida com um bebê

Esse é um post que me pedem para escrever há muito tempo. Acho que desde que o Valentin nasceu me perguntam como funciona isso de ser (ou tentar ser) minimalista e ter um bebê. Porque, sim, ter um bebê em casa, muda toda a nossa vida, e comigo não foi diferente.

Tudo começa pelo meu tempo, que não é mais meu. Ele é medido de acordo com as necessidades do meu filho. Agora mesmo, enquanto eu escrevo esse texto, tive que parar porque ele veio me pedir colo. Queria o colinho da “mãma” pra dormir. <3

Lembro bem de quando ele tinha uns 2 meses e eu tinha tudo planejado para ir num evento de moda aqui da minha cidade. Daria mamá e o deixaria na minha mãe. Tudo certo e organizado. Eu só não contava que ele começasse a chorar sem motivos aparentes. Fiquei angustiada e foi impossível sair de casa. Desisti de ir no tal evento e fiquei com ele.

Se antes a gente se colocava em primeiro lugar, com um filho a gente vê as coisas por outra perspectiva. Tudo tem um peso menor comparado ao bem estar dele.

Por isso, hoje, 1 ano depois do nascimento do Valentin percebo que viver no caminho do minimalismo faz ainda mais sentido para a vida que quero viver e mostrar para ele.

Na prática, ter um bebê em casa tem me ajudado muito a minimizar as coisas. Principalmente agora que ele quer pegar tudo. Se por um lado a sala da estar tem brinquedos espalhados, por outro tem muito menos fios e aparelhos eletrônicos que ninguém sabia porque estavam ali.

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Minimalismo Organização

Prioridades e minimalismo

Que a rotina da maioria das pessoas hoje é bem intensa todo mundo concorda, não é mesmo? Quem nunca perguntou para um amigo como anda a vida e recebeu um “cê sabe, uma correria…” como resposta? Acho que todo mundo.

E além do trabalho, que demanda um tempo bastante significativo na vida de qualquer um, ainda temos que dar atenção à família, à saúde, aos amigos, a nossa espiritualidade… Ou seja, tudo o que faz parte da vida da gente deve ter um espacinho guardado durante a semana, ou o mês que seja, pra não ficarmos em falta. E é aí que entram as nossas prioridades.

O que de fato queremos que esteja sempre presente na nossa rotina? O que nos faz falta?

Seria ótimo se de tempos em tempos fizéssemos essas perguntas para assim analisar se podemos ou não cortar coisas que não fazem mais sentido estarem na nossa vida. Dessa forma, temos a chance de liberar espaço para aquilo que nos faz bem. Por isso é tão importante definir as nossas prioridades. Aquilo que queremos dar mais atenção naquele momento.

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Minimalismo

Vamos falar sobre minimalismo?

Recentemente li alguns textos relacionando o minimalismo com falta de personalidade. Tudo porque o termo está na moda e tudo que vira modinha perde um pouco o sentido de ser. Por isso precisamos colocar os pingos nos is.

Não. Não sou nenhuma expert no assunto e nem pretendo ser. Sou apenas uma entusiasta, que encontrou no minimalismo uma maneira mais leve de levar a vida. E com um longo caminho a seguir.

Acontece que muita gente anda confundindo o termo minimalismo como um todo, e focando apenas naquela estética preta e branca. De fato, a estética minimalista pegou e hoje percebemos o sucesso que ela faz tanto na decoração, quanto no layout de blogs, por exemplo. E na moda, então? Nem se fala. Mas gente, vamos entender uma coisa? Pra ser minimalista ninguém precisa se vestir de preto, branco e cinza. Nem ter nenhuma camiseta listrada. Nem ser adepta do armário-cápsula.

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Minimalismo

8 maneiras para simplificar sua vida rapidinho

Existem inúmeras formas de simplificar a vida. Mas como dificilmente a gente para pra pensar nisso, o blog selecionou alguns caminhos bem fáceis que podem deixar a sua rotina mais leve e sua vida mais simples e descomplicada.


1. Diminuir as roupas. Quando você se dá conta seu armário mais parece uma zona de guerra. Para evitar isso, mantenha somente aquilo que você usa e ama à sua vista. Faça seleções periódicas para destralhar (por estação, por exemplo) ou tenha em mente que se comprar uma peça, pelo menos uma tem que sair.

2. Computador, e-mails e redes sociais. Tire um tempinho para limpar seu computador, deletar fotos e arquivos que não precisam estar ali. Faça uma limpa nos seus e-mails, cancele a assinatura de newsletters que não te interessam mais ou que entopem sua caixa de entrada. Entre nas suas redes e faça uma seleção de pessoas e contas que você não faz mais questão de mais acompanhar. Isso faz um bem!

3. Contas. Organizar as finanças traz muitos benefícios pra mente. Saber com o que você gasta faz com que você seja mais consciente em suas escolhas. Anote suas despesas em um só lugar, pode ser em papel ou aplicativo, hoje em dia tem vários que ajudam e muito. No final do mês faça um balanço e veja com o que você pode poupar no mês seguinte.

4. Revistas e livros. Essa pode ser difícil, mas é bem necessária. Livros e revistas ocupam muito espaço, além de acumular poeira, fazendo com que você gaste tempo e energia em algo que está ali, parado. Separe tudo que você não vai mais ler/consultar e doe.

5. Caixa de medicamentos. Pegue uma sacola e vá colocando tudo o que está vencido. E depois leve a sacola até uma farmácia para o descarte correto.

6. Banheiro. A mesma ideia da caixa de medicamentos. Pegue uma sacola e coloque tudo o que você não usa e/ou está vencido. Deixe no box do banheiro somente aqueles produtos que você está usando no momento. Quem precisa de 3 shampoos, não é mesmo?

7. Geladeira. Tudo o que está vencido – ou apodrecendo – vai fora! Não é nada legal ver o tanto de coisa que a gente joga fora, mas é pior deixar ali. E mais importante é fazer o descarte correto. Depois, é só organizar cada item em seu lugar, separando por categorias.

8. Exames médicos. Coloque todos os exames médicos em cima de uma cama/mesa e selecione os mais novos ou aqueles que precisam ser mantidos. Feito isso, coloque tudo numa pasta ou gaveta (gosto de deixar uma gaveta específica pra isso). Tudo o que não precisa, jogue fora.


Você não precisa fazer tudo isso de uma só vez. Pegue um final de semana e escolha um ou dois itens. Tenha foco e tente terminar a tarefa, por exemplo, coloque as sacolas para doação já dentro do carro, assim você não cai na tentação de abrir e retirar algo ou deixar pra depois.

Keep it simple!

Minimalismo

8 elementos para uma decoração minimalista

Já falamos aqui que para uma pessoa viver uma vida minimalista não precisa necessariamente morar numa casa com estética minimalista. Porque uma coisa é o estilo de vida, que busca a simplicidade, e outra é a estética, aquela casa em preto e branco que a gente vê no Pinterest ;)

Mas pra quem gosta dessa estética e quer implementar na sua casa, o blog selecionou alguns elementos que vão ajudar a deixá-la numa vibe bem minimal. Anota aí.

Pinte as paredes de branco: ou num tom bem claro, puxando para o cinza. A ideia da arquitetura minimalista é deixar a casa o mais iluminada possível, e o branco nas paredes ajuda nessa função.

Estampa de listras ou cruzeta: se tiver que escolher uma estampa para as almofadas, mantas ou o que quer que seja, opte pelas listras ou cruzetas. O efeito minimal é instantâneo!

Móveis com pé palito: principalmente se forem do designer Charles Eames. Elas dão um efeito bem cool a qualquer ambiente. Para deixá-las mais confortáveis jogue uma manta ou um pedaço de pelo fake por cima.

elementos para uma casa minimalista - minimallista

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Consumo consciente Minimalismo

Ter menos é relativo

Porque o que é essencial para mim pode não ser essencial para você. Quando a gente fala em minimalismo não existe receita de bolo. Não há um número x de coisas que eu devo ter para ser considerado minimalista. O minimalismo tem mais a ver com consciência e prioridades. De que forma você se relaciona com os seus pertences e as coisas ao seu redor.

O ideal é que tudo que você possua tenha um propósito definido. Dizer não ao acúmulo não significa se livrar de tudo e ter uma casa asséptica e sem graça. A gente deve ter aquilo que faz sentido para a nossa vida e nos traz alegria. E aquilo que não, deixar ir embora. Simples assim.

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Armário-cápsula Minimalismo

Como refinar seu estilo usando o Pinterest

Acontece muito. Quando alguém descobre que estou vivendo com poucas peças me dizem que adorariam fazer o mesmo, mas não sabem se seriam capazes porque não encontraram o seu estilo. Me perguntam: como vou viver com pouco se não sei do que gosto? Isso é bem interessante, se a gente for parar para pensar, né. A gente vive comprando coisas, gastando dinheiro, enchendo o guarda-roupa de peças que nem sabe se nos representa de verdade. Não seria melhor, antes de sair comprando, parar e analisar no que faz sentido gastar seu dim dim e sua energia?

Já mostrei nesse post aqui um passo a passo de como encontrar o seu estilo para montar um armário-cápsula e indiquei um ótimo aliado por lá, o Pinterest. Essa rede social é tão legal que vale a pena mostrar dicas de como usá-la para refinar o seu estilo pessoal.

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Minimalismo Organização

Como simplifiquei minha rotina de beleza

Depois das roupas, o próximo setor que resolvi simplificar na minha vida foram os produtos de beleza. Afinal, que mulher não ama um shampoo e um creminho, né. E eu não sou diferente. Quando ia viajar, as principais compras eram de beleza. Um novo batom, uma nova máscara, aquele lançamento revolucionário para rugas, uma nova cor de esmalte da marca preferida. A lista era imensa. O resultado disso foi uma gaveta inteira cheinha de produtos novos, outra gaveta com maquiagens e uma bancada do banheiro cada vez mais entupida.

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Minimalismo

Simplificar não deve ser uma renúncia

Preciso começar este post dizendo que tentar simplificar a vida é um processo. Não é da noite pro dia que você vai conseguir ter uma rotina mais leve e que vai conseguir desapegar das suas coisas com facilidade. No livro “A sabedoria dos cães”, o autor Gotham Chopra diz que até que haja uma modificação na sua consciência, as mudanças de comportamento não serão mais do que modas passageiras. Fiquei analisando essa frase e creio que se adapte a tudo na nossa vida.

No momento que tomamos consciência de que não é preciso tanta coisa pra ser feliz, que podemos priorizar nossas escolhas, ficaremos muito mais tranquilos a respeito das nossas renúncias.

Por exemplo, no momento em que eu entendi que me sinto muito melhor selecionando bem o que entra na minha casa (e na minha vida), fico muito mais tranquila na hora de fazer compras, seja no supermercado, seja no shopping. O fato de estar “exposta” não é um problema pois eu tenho consciência de que não faz sentido encher a casa de coisas. Prefiro viver com menos acúmulo. No momento que você olhar para os benefícios que isso traz para a sua vida, comprar menos não vai ser uma renúncia difícil de lidar.

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Minimalismo

Quando ter menos é bom

O minimalismo surgiu na minha vida pelas roupas. Como já contei nesse post aqui, estava descontente com meu armário lotado, cheio de peças que não faziam sentido. Mas o que começou com uma insatisfação com o guarda-roupas, aos poucos, começou a influenciar todos os setores da minha vida.

É claro. A sensação de limpeza, organização e bem-estar que tive ao ver o meu guarda-roupa depois do “destralhe” me fez querer levar aquele sentimento a todos os cômodos da casa. E não só da casa. Assim como objetos, peças de roupa, livros, também acabamos acumulando relações que não nos faz crescer, compromissos que não gostamos e não nos faz feliz, acumulamos preocupações e sentimentos ruins. Tudo isso acaba afunilando em algum lugar. E geralmente a saúde paga o pato. Pessoas queridas bem próximas passaram por situações assim e os consultórios médicos e psicológicos estão lotados de gente que, não conseguindo dizer não para coisas que não as fazem bem, adoecem.

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Minimalismo

Porque um novo blog

Tudo começou com uma pulguinha atrás da orelha e uma sensação de frustração. Será que o que estou fazendo define quem eu sou hoje? Será que ainda faz sentido pra mim?

Me chamo Natália, mas podem me chamar de Nati. Moro em Passo Fundo, uma cidade de quase 200 mil habitantes no interior do Rio Grande do Sul. Sou jornalista, me especializei em moda e tenho um blog, o Moça Fresca. Desde 2008 escrevo sobre tendências, mostro inspirações, falo sobre decoração, viagens e até maternidade. Sempre gostei de escrever ali, mas com o tempo passei a observar e me perguntar se o que eu estava escrevendo me representava de verdade. Se gostar de moda significava necessariamente consumir, consumir, consumir, num ciclo que não tinha fim.

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