O que as palavras que gostamos falam sobre nós e como elas podem ser um guia

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Existem palavras que nos agradam, seja pelo som e jeito que sai dos nossos lábios, seja (principalmente) pelo seu significado.

Eu tava aqui pensando que, talvez, essas palavras nos soam bem porque precisamos delas, porque aquilo pode funcionar como um norte, um guia do que a gente precisa desenvolver, seja na fase em que estamos, seja na nossa vida como um todo.

Leveza sempre foi essa palavra pra mim. Assim como simplicidade.

Gosto delas. Soam bem. Como se minha alma as reconhecessem como algo natural, fácil.

Há um tempo atrás fiz uma consultoria em que tive que listar palavras que eu gostava. A ideia era que, essas palavras que iam surgindo, poderiam nortear de alguma forma o meu trabalho, o meu servir.

E porque isso?

Penso que quando nos identificamos com algo, isso sirva para nos ajudar, para ser uma espécie de ferramenta.

Definitivamente leveza e simplicidade guiam o meu trabalho – e minha vida. Não porque sejam algo fácil pra mim, mas porque os considero importantes.

Sempre que estou sentindo que a vida não está indo pela direção certa, faço uso da minha visão sobre leveza, que nada tem a ver com ignorar as adversidades e fingir que a vida é cor de rosa. Ela não é. Ela nos traz desafios constantes, inquietações internas, situações adversas que precisamos lidar. Mas isso não preciso nem dizer, é provável que você tenha uma lista de coisas as quais gostaria que fossem diferentes.

A leveza que busco tem a ver com aceitação. A meta é ter uma espécie de sobriedade diante daquilo que me tira do eixo. Mas como isso ainda está longe da minha realidade prefiro focar no esqueminha: me permitir sentir o que tiver que sentir, abrir espaço para o meu corpo se expressar e depois agir a partir desse lugar. Uma leveza que vem como resultado – não de um bloqueio, quando ignoramos o que sentimos ou o que está acontecendo – mas, de um fluir.

Não vai chegar o dia em que a felicidade será constante.

Precisamos aprender a lidar com os nossos sentimentos a partir do que eles são: passageiros.

Eles vêm e nos trazem mensagens, informações sobre o que estamos passando, mas não podemos nos confundir com eles.

O que precisamos é olhar para esses sentimentos, e depois deixar que fluam, que é o que eles irão fazer se deixarmos.

Essa é a leveza que acredito.

Isso me fez pensar em algo que anda chegando muito até mim: aquilo que mais me desafia esconde o meu maior potencial de transformação.

Pensa na sua vida. Se você dividí-la em áreas, qual delas estaria mais prejudicada? Que área precisaria mais de sua atenção?

Se eu parar de ignorar essa área e me dedicar a ela certamente esse movimento tem um grande potencial de mudanças.

Por aqui a área que mais sinto que posso transformar é a do trabalho. Desde sempre tive uma tendência a deixar o trabalho de lado para focar na família.

Tenho total noção de que isso acontece porque posso, financeiramente, não me dedicar integralmente ao trabalho. Mas isso também acontece porque valorizo muito ter uma família, e aí entram crenças de que, quando eu me dedico ao trabalho tenho que abdicar do tempo que disponho para a família.

Cada um com suas questões. Internas e externas. Coisas que chegam de fora e outras que criamos aqui dentro.

Agora eu passo a bola pra você.

Reflita que palavras você gosta, que se identifica. E perceba o que elas podem estar te trazendo. Como elas podem influenciar o seu momento de vida.

E mais: que área da sua vida está mais desafiadora? Talvez seja hora de dar uma atenção a mais a ela. Porque aí pode estar escondido o um grande potencial de crescimento.

Um ótimo domingo pra gente!

Fiquem bem,

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